segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mais da metade das escolas públicas ficaram abaixo da média do Ideb


Sabrina Craide

Repórter da Agência Brasil

Brasília - No ano passado, a maioria das escolas (56,2%) teve notas abaixo da média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os primeiros anos do ensino fundamental, que foi de 4,6 pontos, em uma escala que vai de 0 a 10. Em 2009, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avaliou o desempenho de 43.400 escolas públicas, por meio do Ideb.

Dessas, 57,6% conseguiram atingir as metas estabelecidas para as séries iniciais do ensino fundamental. Outras 20% não conseguiram alcançar suas metas e 22,38% não tinham metas estabelecidas, por não terem participado da avaliação em 2005, quando o Ideb começou a ser instituído.

O Ideb é calculado a cada dois anos e serve para avaliar a qualidade do ensino público no país. Cada escola tem uma meta e recebe uma nota, levando em conta o rendimento escolar e as notas obtidas pelos alunos na Prova Brasil.

Ao criar o Ideb, o Inep estabeleceu metas de qualidade que devem ser atingidas pelo país, pelos estados, municípios e pelas escolas. Assim, levando em conta a realidade de cada local, cada instância deve evoluir de forma a contribuir para que o Brasil atinja a média 6 em 2021, que é o patamar dos países mais desenvolvidos.

A nota mais baixa registrada entre as escolas foi 0,2, atingida pela Escola Estadual Jovem Protagonista, que fica em Belo Horizonte. Em seguida, aparecem as escolas municipais Firmo Santino da Silva, em Alagoa Grande (PB), Professor Francisco de Assis Cavalcanti, em Natal (RN) e Boa União, em Eunápolis (BA), todas com nota 0,5.

As três escolas com notas mais altas são de Cajuru (SP), o mesmo município que ficou em primeiro lugar no Ideb. A escola Aparecida Elias Draibe ficou com nota 9, e as escolas André Ruggeri e Dom Bosco tiraram 8,8.

Edição: Graça Adjuto

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Confira os resultados da Escola Frei Romeu Peréa E as demais:

Confira o Ideb das escolas da 4ª à 5ª série  (arquivo em excel)

Confira o Ideb das escolas da 5ª à 8ª série (arquivo em excel)


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Booling simples brincadeiras de crianças?




Pescoço de girafa, maria macho, monstrinho, bolacha, pé de pato, cara de cavalo, perna de seriema, galo de briga, focinho de porco, nariz de tomada, macaco, rato, lula, baixinho, gigante, tampa de caixão, boi preto, capeta, fedorento, cambota, florzinha...

Pensa que acabou?

E quem já tem nome ou sobrenome sugestivamente propício então? Pinto, Rego, Rosa, Coelho, Lobo, ex-presidente da CEF Cutolo, ministro da fazenda Mantega, Lucas/Loucas, Aurélio/orelha, senador Suplicy/suplício.

Ninguém escapa e até se poderia encher muitas páginas com esses “carinhosos” apelidos que recebemos durante a vida, sejam de amigos, inimigos, parentes, desconhecidos, colegas de trabalho, professores...

Mas, importante frisar, não se tratam de simples apelidos e brincadeiras de crianças. Se neste exato momento e não por acaso, estes vitupérios (atos de exprobrar, condenar ou repreender, desprezar; ignomínia, insulto, injúria, agravo, ofensa, ultraje, infâmia) emergiram do subsolo da sua memória sensações de ansiedade, medo, raiva, pavor e pânico é sinal que, muito provavelmente, tenha presenciado tal agressão ou mesmo sido vítima do “booling” ou “bullyng”.

“Booling” é uma expressão da língua inglesa, aparentemente sem tradução, mas são consideradas como ações de chacotas, piadinhas e agressões entre os indivíduos. Conceitualmente, o ato se caracteriza quando uma pessoa ataca moralmente e/ou fisicamente a outra com freqüência. O fato levanta preocupação nos pesquisadores e estudiosos, especialmente, da pedagogia e psicologia, pois podem influenciar na formação e personalidade da pessoa “boolinada” para o resto da vida.

Para a advogada, socióloga e professora Isabel C. S. Vargas, “bullyng” pode nos parecer uma palavra estranha, mas ao tomarmos conhecimento do seu significado e como se processa, estaremos diante de algo já conhecido. O seu significado vem do inglês e quer dizer amedrontar.

Referem-se a atitudes sistemáticas, repetitivas e ameaçadoras que se processam fisicamente e, ou, verbalmente podendo, inclusive, impedir o desenvolvimento físico e emocional saudável das pessoas.

Há casos graves de crianças vítimas, que tiveram de trocar de escola e até mesmo de residência por não aguentarem as pressões sobre elas. Também, já foram registrados até mesmo suicídios decorrentes disso.

Na busca pela liderança de um grupo, simples prazer de saber que o alvo será atingido, ou pela necessidade de neutralizar quem o predispõe a eventuais riscos o agressor do “booling” busca identificar nas suas vítimas características físicas, intelectuais e de comportamento, que as diferem da maioria.

Estes traços são cruelmente amplificados pelo intermédio do escárnio, violência, inconsequência e, por que não dizer, por pitadas indesejadas de maldade; verdadeiras maledicências que podem paralisar personalidades criativas para o resto da vida, prejudicando inclusive o desenvolvimento sócio-pedagógico de estudantes.

Pronto! A ovelha está isolada, agora é só atacar! Dispare seus letais e nojentos adjetivos, torturante e silenciosamente ou alardeado pelos quatro ventos do sarcasmo e desdém. Seja perverso, repita e reafirme mais e mais... Ganhou! Conseguiu excluir, afugentar e isolar alguém.

Acompanhe essa Reportagem:

Alunos sofrem agressões e humilhações de colegas e professores.

Um menino de nove anos foi agredido por colegas porque é gago.Tal comportamento é conhecido como bulling.Uma pesquisa da Unicamp mostra que as humilhações também partem de quem deveria dar o exemplo.
Helen Sacconi - Campinas, SP

A família do menino ainda não se conforma com o que aconteceu. O estudante de nove anos teve alta do hospital no fim de semana depois de passar por vários exames que diagnosticaram uma lesão no pescoço.

Ele foi vítima de cinco colegas. A família conta que o garoto já havia sido agredido outras vezes pelo mesmo motivo, porque é gago.

“A professora diz que ele nem conversa dentro da sala de aula. Ele tem medo de tentar falar alguma coisa e eles tirarem sarro dele”, afirma a mãe.

Especialistas da Universidade Estadual de Campinas buscaram entre alunos de escolas públicas e particulares respostas para esse comportamento humilhante que ficou conhecido pela expressão inglesa "bulling".

Mas depois de quatro anos de pesquisa eles constataram: em muitos casos quem deveria educar, muitas vezes incentiva a agressividade. Quase a metade entrevistados alegou sofrer humilhações constantes por parte dos professores.

"Fala com o dedo na nossa cara e fica gritando muito alto", conta um aluno.

"Exatamente esse dado nos surpreendeu. Ações que nós podemos dizer que são violências físicas e muitas vezes até morais", comenta Luciene Paulino Tognetta, professora Faculdade de Educação da Unicamp.

Foi assim com um adolescente que não quer se identificar. Ele reclama da forma como é tratado pelos professores.

"Quando tem gente conversando e eles não querem conversa, eles gritam, batem livro na mesa, joga apagador, joga giz. Xinga a gente de idiota, burro, macaco", conta outro aluno.

A mãe dele conta que foi orientada pelos coordenadores a bater no filho para que ele se comportasse.

"Tirar o videogame, bater tomar uma atitude firme com ele, tanto verbal quanto física, pra que ele mudasse a sua atitude dentro da sala de aula", declara a mãe.

Para uma educadora da Unicamp situações como essas são provocadas pela falta estrutura de trabalho enfrentada pelos professores e pela falta de limites dos alunos.

"Professores e alunos se entendem muitas vezes, cada vez menos e estão todos descontentes”, afirma Angela Soligo, educadora da Unicamp.

A educadora da Unicamp também disse que os pais não aceitam bem as críticas em relação aos filhos. E que os estudantes não estão preparados para a frustração.

Fotes:Casa e Cidadania,http://www.casacidadaniaediversidade.org.br/iccdodecasamag.htm
Jornal Hoje, edição do dia 21/09/2009

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pense Nisso!!!


Congresso Vida Sustentável - Filhos melhores para nosso planeta?

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Precisamos começar JÁ!


Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive.


Publicado por Dr. Nei Guimarães Machado - Psiquiatra

domingo, 20 de junho de 2010

Olimpíadas de Matemática 2010


Quando o assunto é escola é a educação muitos alunos ate tremem por causa da matéria matemática, que é uma matéria que faz parte das exatas, ou seja todo o seu resultado na sua parte tem uma resposta de como se chegou aquela resposta, parece ser fácil, mais não é muito, a matemática esta na lista das matérias de mais difícil compreensão,alguns alunos ate gostam de matemática se dão muito bem nas provas e nos exercícios, o governo pensando em aumentar o número de alunos que se dêem bem com a matemática criou as olimpíadas de matemática, que são provas, com exercícios e problemas matemáticos, para que o aluno possa resolver e assim descobrir que pode sim gostar de matemática.

As primeiras fases da olimpíada de matemática, são feitas nas escolas, onde da escola saem alguns representantes que farão a prova com os outros representantes das outras escolas, onde saíram os representantes da cidade que iram fazer a prova agora contra os participantes e representantes de outras cidades de sua região, e assim continua as olimpíadas, são oferecidas bolsas de estudo para o campeão do ano das olimpíadas de matemática, essas bolsas são para os cursos relacionados a matemática como o curós de física, estas bolsas de estudo são oferecidas pelo governo para que o aluno possa estudar nas escolas de ensino médio das universidades federais e estaduais, para garantir um melhor desenvolvimento do aluno em qualquer vestibular do pais.